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Tecnologia

Baixa renda: maioria dos influenciadores digitais ganha menos de R$ 500 por mês

Pesquisa de uma agência de Marketing de Influência mostra realidade do mercado

Pesquisa realizada por agência de marketing mostra que nem tudo são flores na vida dos influenciadores
Pesquisa realizada por agência de marketing mostra que nem tudo são flores na vida dos influenciadores (Divulgação)

Residências luxuosas, roupas de marca, viagens extravagantes: você acompanha algum influenciador digital que mostra uma vida repleta de ostentação? Apesar da profissão ter ganhado a fama de proporcionar muitas regalias, essa é a realidade apenas para uma minoria. De acordo com uma pesquisa da agência de Marketing de Influência Influency.me, quatro em cada dez influenciadores digitais (41%) recebem até R$ 500 por mês.

Dos 350 profissionais entrevistados, 23% afirmaram ganhar entre R$ 500 e R$ 2 mil, enquanto 14% declararam receber entre R$ 2 mil e R$ 5 mil. Apenas 18% relataram receber mais de R$ 5 mil por mês. Além disso, 70% afirmaram precisar de outras fontes de renda para seu sustento, e apenas 30% atuam exclusivamente na carreira digital.

Fabio Gonçalves, Diretor de Talentos Internacionais da Viral Nation Talent, explica o contraste com as expectativas do público. Isto porque a saturação do mercado tem levado à competição e à redução dos valores recebidos. Ele acrescenta que “a falta de profissionalismo em certos segmentos do mercado de influenciadores contribui para essa realidade”. Como resultado, muitos influenciadores não tem uma estratégia clara de monetização e subvalorizando seu próprio trabalho.

Influenciadores digitais e os erros mais comuns

Um dos erros mais comuns é ceder os conteúdos produzidos para as marcas perpetuamente ou assinar contratos de exclusividade, limitando futuras oportunidades de publicidade, tudo isso sem precificar corretamente o trabalho realizado. Gonçalves indica que ter um bom agente por trás do influenciador pode mitigar esses riscos, proporcionando maior transparência nas negociações e garantindo que os criadores recebam o reconhecimento que merecem em um mercado tão competitivo como o de marketing de influência.

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Bacharel em comunicação e há 20 anos atuando em portais de notícias como Folha, Estadão, Limão, Perfil. Falo sobre cinema, tecnologia e cultura pop, nas horas vagas torço pro São Paulo.

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