No mais recente capítulo de sua autobiografia, Rita Lee compartilha revelações e reflexões sobre sua batalha contra o câncer de pulmão. Entre as histórias emocionantes, a cantora expõe sua decisão de ser cremada após sua morte e detalha todas as orientações que deu à família sobre o destino de suas cinzas. Rita inicia esse trecho explicando sua aversão a ser enterrada.
“Tenho certa aversão a cemitérios. Embora se encontrem lá monumentos bonitos e se sinta uma certa serenidade entre os monólitos de cimento e anjos de mármore em respeito aos falecidos, acredito que os túmulos ocupam o espaço de pessoas vivas, e que os cemitérios poderiam ser transformados em parques, praças e até mesmo moradias”, compartilha a renomada artista. Em seguida, Rita Lee revela seu desejo: “Por isso, desejo ser cremada e que minhas cinzas sejam dispersas em minha horta caseira, livre de agrotóxicos, para que eu me transforme em uma alface suculenta”, conclui ela.
Com essa declaração, Rita Lee expressa sua visão peculiar sobre a morte e deixa claro seu desejo de retornar à natureza de uma forma simbólica e criativa. Sua escolha de ser cremada e transformada em nutrientes para sua horta caseira reflete sua conexão profunda com a terra e seu desejo de continuidade através do ciclo da vida. Essa revelação revela uma faceta única da personalidade da cantora, que sempre foi conhecida por sua originalidade e autenticidade.
Ao compartilhar essas reflexões e decisões íntimas, Rita Lee nos convida a refletir sobre nossas próprias visões e desejos em relação à vida e à morte. Sua coragem em enfrentar o câncer e sua honestidade ao compartilhar esses detalhes de sua jornada inspiram seus fãs e admiradores a enfrentarem seus próprios desafios de frente e a viverem suas vidas com autenticidade e propósito. A autobiografia de Rita Lee se revela não apenas como uma história de vida, mas também como uma fonte de inspiração e reflexão para todos aqueles que a acompanham.
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