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Diego acredita que o público ainda vê o BBB18 como uma novela. ‘Acham que o jogo se resume apenas aos momentos de disputa nas provas’

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Em entrevista à MINHA NOVELA, o escritor diz que não se arrepende dos seus posicionamentos no programa e declara torcida para Kaysar, Viegas e Jéssica

Considerado um dos maiores jogadores da história do BBB, Diego Sabádo surpreendeu ao indicar Gleici ao paredão. Enfrentar uma das favoritas ao prêmio foi visto como um tiro no pé, mas para o escritor, ele fez a coisa certa. “Um sábio jogador deve reconhecer quando foi derrotado. Indicar outra pessoa me daria uma sobrevida, jamais o prêmio, e eu escolhi naquele momento ir para o meu confronto final. Não me arrependo, saí de cabeça erguida”, explica o paraense, que acredita que o público ainda não vê o reality como uma competição “O público ainda enxerga apenas a novela e acha que o jogo se resume somente aos momentos de disputa nas provas”, acredita. Leia a seguir a entrevista completa com o brother.

Diego venceu prova de resistência após 12 horas de disputa. Foto: Globo

 

MN – Acha que o público brasileiro ainda não entendeu que o BBB é um jogo?

Diego: Existe a novela e o jogo dentro do BBB. O público ainda enxerga apenas a novela e acha que o jogo se resume apenas aos momentos de disputa nas provas. Então, sim, podemos dizer o público ainda não enxerga o jogo como deveria. Talvez com as próximas edições e com este debate sobre o BBB ser um jogo ganhando força, os próximos participantes que entrarem lá com o propósito de jogar, como eu fiz, não sejam avaliados de forma tão incisiva. Claro que todos gostam de uma boa novela, e fazer boas novelas é algo que nossa TV aprendeu há muito, e o BBB é uma disputa por um prêmio, não uma novela onde se premia o personagem que o público mais gosta. Eu tenho certeza que tanto o programa quanto o público só ganhariam se passássemos a valorizar o jogo. A análise crítica é profunda das personagens de dentro de casa de um ponto de vista mais sério e menos apaixonado. Mas esta é só a minha opinião.

MN – Imaginava que estava sendo visto como um vilão aqui fora?

Diego – Levantei esta hipótese inúmeras vezes. Não sou muito de pegar rótulos para mim, então sei que a palavra vilão não cabe, como não caberia a de herói ou mocinho. Estes termos só cabem se pensamos no BBB como uma novela, e eu encarei tudo como jogo. Funcionou pra mim muito bem, tanto que tenho recebido muitas mensagens positivas e demonstrações de admiração e carinho pelo modo como encarei o jogo, com dignidade, respeito, lealdade, e ser o vilão se tornou algo positivo. Fico até imaginando se alguém resolver né xingar nas ruas, o que ainda não aconteceu e não sei se acontecerá, mas seria engraçado, porque só me chamaram de “seu jogador!”, “Seu extrategista!”.

Caruso era uma dos grandes aliados de Diego no programa. Foto: Globo

 

MN – Você fez um jogo interno muito bom, por que não se preocupou com o externo?

Diego – Isso é algo bom para refletir. Eu entrei lá decidido a não fazer cena para as câmeras. Não rodar de braços abertos na chuva, não falar sozinho nos quartos e coisas assim. Mas parece que o público gosta desse tipo de interação. Eu não me sentiria bem fazendo isso e não forcei. Mas quando falamos de jogar o jogo externo é disso que falamos. Eu dizia na casa que não dá pra você saber como o público vai ler a narrativa que você constrói lá dentro. Eu não ganhei o prêmio, mas saí feliz e com a cabeça erguida, pois fui lido exatamente como aquilo que me propus a fazer ao entrar na casa, como alguém que entrou para jogar. Então, para mim valeu a aventura.

MN – Por que você dizia que não se achava capaz de conquistar uma torcida aqui fora?

Diego – Eu falava isto pensando exatamente em perfil para a TV. Não sou um cara atlético, não tenho características que se destacam e prendem a atenção do público logo de cara. Ao menos esse era meu pensamento. Sou filósofo, falo difícil, gosto de ficar em silêncio pensando e meu humor as vezes é bem infantil, pois faço piadas de tio do pavê o tempo todo. Pode ser até falta de humildade mas eu me via como alguém que precisava de tempo lá dentro para ser compreendido pelo público. Acredito que não errei de todo.

O Trio Mandinga foi eliminado com alta rejeição: Diego saiu com 81,27%, Ana Paula com 89,25% e Patrícia com 94,26%

 

MN – Acha que não soube escolher direito seus aliados?

Diego – Este foi o único ponto onde eu não tomei decisões como jogador. Não conseguiria fazê-lo pois significaria me aproximar de pessoas exclusivamente por estratégia. Isso seria usar o ser humano como meio para ficar mais tempo na casa e não como fim em si mesmo (como citei no confessionário na formação do meu segundo Paredão). Se eu tivesse que fazer isso, nem entrava na casa. Para mim, o ser humano é sempre sagrado. Então, minhas aproximações foram todas naturais. Eu caminhei até as pessoas que senti que estavam dispostas a me receber como eu sou e a me aceitar desta forma, e tive a felicidade de firmar fundações muito sólidas para construir aqui fora edifícios de amizade belíssimos. Não me arrependo de nada disso, foi o elemento que mais me marcou nesta jornada: encontrar estas pessoas tão diferentes de mim, recebê-las e ser recebido por elas, mesmo que o público não tenho gostado. O público é sempre soberano no BBB, mas o público não poderia exigir de mim que, em nome do jogo, eu me aliasse e caminhasse ao lado de pessoas que não me receberiam como eu sou.

MN – Aqui fora muitos te criticaram quando você indicou a Gleici para o paredão, dizendo que foi um tiro no pé. Por que mesmo depois de três paredões, do quarto, você quis ir com ela para o paredão?

Diego – Sim, as críticas vieram, não entenderam como o jogador fez esta escolha de jogo errada. Acontece que eu já havia percebido que talvez ela tivesse uma força muito grande aqui fora, e um sábio jogador deve reconhecer quando foi derrotado. Não significa jogar a toalha, ao contrário disso, significa reconhecer que o adversário teve mais méritos que você. Indicar outra pessoa me daria uma sobrevida, jamais o prêmio final, o primeiro lugar, e eu escolhi naquele momento ir para meu confronto final. Não me arrependo, saí de cabeça erguida, feliz, em paz, e o mesmo público que votou pra eu sair agora vem me elogiar nas redes sociais. Então eu saí no momento certo.

Diego atendeu o Big Fone e colocou Gleici no paredão. Foto: Globo

 

MN – Faria alguma coisa diferente?

Diego – Apenas uma: ficaria mais em silêncio sobre minhas estratégias, esperaria para falar que era um jogador, deixaria este mistério no ar. Mas como entrei como um livro aberto já fui mostrando quem eu era e o que eu tinha. Isso pode ter prejudicado meu jogo.

MN – Você é considerado um dos maiores jogadores e estrategistas de todas as edições. Como vê esse título?

Diego – Eu fico muito feliz com o título mas, como sempre digo, não sou de pegar rótulos para mim, colar no peito e sair por aí. Se vale para o rótulo de vilão vale pra esse também. É maravilhoso ser reconhecido por todos desta forma, e há verdade quando eles falam isso de mim pois é o que viram e como perceberam minha passagem pela casa. De minha parte eu fiz a única coisa que eu soube fazer lá dentro, não me esforcei pra isso, não saberia fazer algo diferente disso. Admito que fiquei surpreso ao sair e ouvir as pessoas me dizendo isso, e após a surpresa fiquei e estou muito feliz.

Diego torce por Kaysar. Foto: Globo

 

MN – Como vê o favoritismo de Gleici?

Diego – Dentro do jogo ela era minha adversária, e teve o mérito de me derrotar. Acredito que muito do favoritismo dela se deve ao duelo jogo X novela, onde a compreensão do público acerca do BBB como novela fala mais alto. Cada um usa o que tem, e é mérito dela ter conquistado a torcida que conquistou. Desejo sorte a todos que ainda estão lá e se ela chegar a vitória irei parabenizá-la com muita alegria.

MN – Para quem vai sua torcida e por quê?​  

Diego – Torço para as pessoas que me receberam e me acolheram e que ainda estão na casa tentando o prêmio. Kaysar, Viegas e Jéssica, não necessariamente nesta ordem. Se um dos três for vencedor, ficarei bem feliz. Mas como disse, todos lá dentro são merecedores, e o público é soberano e irá decidir.

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