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Histórico: OSIRIS-REx volta pra Terra com amostras da ameaça cósmica Bennu

O asteroide Bennu é uma das grandes preocupações da NASA

Momento histórico em que a equipe da Lockheed Martin comemora o Touch-Down da sonda Osiris no solo de Utah (Foto: NASA/TV)
Momento histórico em que a equipe da Lockheed Martin comemora o Touch-Down da sonda Osiris no solo de Utah (Foto: NASA/TV)

O Universo é um lugar vasto e misterioso, repleto de objetos celestes fascinantes. Entre esses, o asteroide Bennu se destaca como um objeto de grande interesse científico e potencial preocupação para a Terra. Neste artigo, exploraremos as origens do asteroide Bennu, as probabilidades de colisão com a Terra e a missão OSIRIS-REx, que desempenhou um papel fundamental no estudo deste intrigante corpo celeste.

Origens do Asteroide Bennu:

Bennu, formalmente conhecido como 101955 Bennu, é um asteroide do tipo Apollo. Sua origem remonta a bilhões de anos atrás, quando o Sistema Solar estava se formando. Os asteroides Apollo são um grupo de asteroides cujas órbitas cruzam a da Terra, o que os torna objetos de grande interesse para os astrônomos. Bennu é uma rocha espacial que tem aproximadamente 500 metros de diâmetro e é uma relíquia do início do Sistema Solar.

Probabilidades de Colisão com a Terra:

Uma das razões pelas quais Bennu é tão estudado é sua órbita. Os cientistas calcularam que existe uma pequena chance de Bennu colidir com a Terra no futuro. Embora as probabilidades de tal colisão sejam relativamente baixas, o impacto de um objeto do tamanho de Bennu seria catastrófico. Felizmente, os astrônomos monitoram cuidadosamente sua trajetória para avaliar qualquer risco potencial.

Momento em que a sonda Osiris-REx entrou nos céus de Utah, 9 min antes de tocar o solo (Foto: NASA)
Momento em que a sonda Osiris-REx entrou nos céus de Utah, 9 min antes de tocar o solo (Foto: NASA)

Missão OSIRIS-REx:

Para entender melhor Bennu e suas características, a NASA lançou a missão OSIRIS-REx (Origins, Spectral Interpretation, Resource Identification, Security, Regolith Explorer) em 2016. Esta missão ambiciosa teve como objetivo coletar uma amostra da superfície do asteroide e trazê-la de volta à Terra. Aqui estão as etapas-chave da missão:

Chegada a Bennu: A sonda OSIRIS-REx chegou a Bennu em dezembro de 2018 e começou a estudar o asteroide de perto. A análise da superfície revelou características intrigantes, como rochas e regiões planas.

Imagens da sonda espacial Osiris REx tocando o solo do asteroide Bennu em 2020 (Foto: NASA)
Imagens da sonda espacial Osiris REx tocando o solo do asteroide Bennu em 2020 (Foto: NASA)

Coleta de Amostras: Em outubro de 2020, a sonda tocou a superfície de Bennu brevemente e coletou uma amostra de regolito, o material superficial do asteroide. Esta foi uma conquista monumental, uma vez que permitiu trazer um pedaço do asteroide para análise na Terra.

A cápsula que transporta amostras do asteroide Bennu está prestes a cruzar o céu de Utah
A cápsula que transporta amostras do asteroide Bennu está prestes a cruzar o céu de Utah (Foto: NASA)

Retorno à Terra: Após a coleta, a sonda da NASA começou sua jornada de retorno à Terra. Está programado para hoje (24) a chegada da sonda à Terra e a entrega da amostra, permitindo que os cientistas estudem Bennu de perto e aprofundem nosso entendimento sobre os asteroides potencialmente perigosos.

A missão OSIRIS-REx não apenas contribuiu significativamente para nossa compreensão do asteroide Bennu, mas também forneceu informações valiosas sobre a formação do Sistema Solar e os riscos associados a asteroides próximos da Terra.

Equipe da NASA aguardando helicópteros resgatarem a sonda Osiris REx (Foto: NASA/TV)

Em resumo, Bennu é um asteroide antigo que representa tanto uma oportunidade de aprendizado quanto uma possível ameaça à Terra. Graças à missão OSIRIS-REx e aos esforços contínuos dos astrônomos, estamos mais bem equipados para monitorar e compreender objetos como Bennu, garantindo nossa segurança e expandindo nosso conhecimento do cosmos.

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Geek desde a internet movida a carvão, passei por UOL, Abril, Estadão e Perfil. Professor de IoT e IA, colaboro escrevendo sobre Tech e Inteligência Artificial. Fã de Fórmula 1 e palmeirense fanático.

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