Cheia de energia, Claudia Raia diverte o público com a paranormal Samantha, da novela Alto Astral, e curte a vida, o amor e os filhos sem o menor medo de ser feliz!
Diferente de sua personagem em Alto
Astral, Claudia Raia não chega nem perto de ser uma impostora. Enquanto
Samantha Santana forja previsões e faz de tudo para se tornar famosa, Claudia,
que já é querida pelo público, constrói uma carreira de sucessos como uma das
atrizes mais completas de sua geração. “Acho péssima a atitude da Samantha”,
diz a atriz, que admite ver uma qualidade de vilã na personagem, mas só no que
diz respeito ao amor dela por Caíque (Sergio Guizé). Vira e mexe, ela tenta
separar o médium de sua amada Laura (Nathalia Dill). “Ela veio ao mundo para
infernizar a vida deles!”, define. Quanto à Claudia: veio só para dar alegria!
ESPIRITUALIZADA
Fazer parte do universo da mediunidade não é
algo que espanta a atriz. Pelo contrário: Claudia sempre se interessou pelo
tema. “Sou uma espiritualista, sempre li muito sobre religiões”, conta ela, que
também afirma ter buscado referências da vida real para compor a personagem.
“Me inspirei na Whoopi Goldberg no filme Ghost – Do Outro Lado da Vida (1990)
e também no jeito da Cristina Fadul, que é uma amiga querida, minha
guru!”, conta.
SE SENTINDO EM CASA
Novamente ao lado do diretor Jorge Fernando,
amigo e parceiro de vários projetos, a atriz confessa se sentir muito à
vontade. Não somente com ele, mas com todo o elenco. “É uma delícia trabalhar
com ele. É como se eu estivesse em casa. É tudo de bom! Nosso elenco vive em
festa, nos damos muito bem”, afirma a paulista, que canta, dança e atua com o
mesmo talento em seus mais de 30 anos de carreira. Estreou em novelas na
clássica Roque Santeiro (1985), mas seu primeiro grande sucesso popular surgiu
dois anos depois, como a Tancinha, de Sassaricando. Claudia se firmou como um nome de peso na
comédia, mas ela garante que gosta mesmo é de bons papeis. “As pessoas me
relacionam mais ao humor, mas amei fazer Engraçadinha (1995), por exemplo, um
papel denso, dramático e tive uma resposta ótima da crítica e do público com a
personagem”, lembra. Outro trabalho que ela destaca é a Donatela de A Favorita (2008):
“Ela era uma mocinha, mas fora dos padrões, lindamente escrita pelo João
Emanuel Carneiro. Outro momento importante da minha trajetória.”
MAMÃE CORUJA
Aos 48 anos, Claudia leva uma vida
bastante agitada. Para manter a forma, faz Crossfit, aulas de balé, pilates e
ainda malha. Ufa! “Sempre de três a quatro vezes por semana, além de drenagem
linfática duas vezes”, lista a paulista, que não dispensa um cinema e um dengo
com os filhos, Sophia, 11 anos, e Enzo, 17. “Sou uma mãe coruja, daquelas que
senta na primeira fila para aplaudir, sabe!?”, diverte-se. Enzo causa furor nas
redes sociais e já teve algumas namoradas mais velhas. Mas Claudia garante que
não tem ciúmes dos filhotes: “Sou muito amiga deles. Considero essa confiança
entre mãe e filhos muito importante!”
