Ela, que é uma das próximas novelas da Record, está pronta antes mesmo de estrear. E promete emocionar o público em nova faixa de horário na emissora
TITITI acompanhou em primeira mão algumas gravações de Escrava Mãe, novela da Record escrita por Gustavo Reiz, e com direção-geral de Ivan Zettel. E nos surpreendemos com a qualidade da produção.
Atores, figurinistas, diretores, maquiadores, cabeleireiros e vários técnicos da equipe ficaram morando por um bom tempo (de maio a novembro de 2015) em Campinas. E iam para a vizinha Paulínia e a Fazenda Santa Gertrudes, próxima a Rio Claro (todas em SP), para que tudo saísse conforme o figurino. E olha que, em novela de época, isso é o que não falta kkk.
Entretanto, dois artistas preferiam retornar para casa, na capital paulista, no final de cada dia. Era o protagonista Pedro Carvalho, o Miguel na trama, e Thais Fersoza, a vilã Maria Isabel. “Como venho com motorista, prefiro voltar pra casa. Assim, no caminho, vou revendo meu texto ou relaxando. E ainda aproveito para jantar com o maridão, né?”, confessa Thais, casada com o sertanejo Michel Teló e que está bem contente com a personagem.
“Pela primeira vez, faço uma assassina. Ela é capaz de tudo para destruir a mocinha, Juliana, interpretada por Gabriela Moreyra. Estou adorando!”
O folhetim conta a história de Juliana, mãe da Escrava Isaura, do romance de Bernardo Guimarães. A trama fez um sucesso estrondoso na TV, na Globo, em 1976, e depois na versão da Record, de 2004. E Gabriela vem dando todo gás em sua primeira protagonista.
“É uma honra fazer a mãe da Escrava Isaura. Ao mesmo tempo, dá um frio na barriga enorme. É uma história que vem com um peso gigante e dá medo de errar. Quando fiz o teste para o papel, tinha mais 40 atrizes… Passei por três avaliações e achava que não ia rolar, porque demorou para a produção me ligar… Mas fiquei radiante com o papel”, contou a artista.
Aliás, no dia em que TITITI esteve em Paulínia, no Polo Cinematográfico da cidade, foi possível perceber o quanto o time estelar está feliz com o trabalho. No local há quatro estúdios, e a Record utilizava três, onde simultaneamente ocorriam cenas do folhetim. E também camarins, salas de maquiagem, salas para consertos e ajustes de roupas, copa e cozinha improvisadas, e muita agitação.
Para se dividir entre uma sequência e outra, Zettel conta com mais quatro diretores de núcleo: Regis Faria, Leo Miranda, Michelle Lavalle e Foguinho (Rudi Lagemann). Nos corredores, era possível encontrar Junno Andrade, Henri Pagnoncelli, Jayme Periard, Roger Gobeth e Luiz Guilherme na maior descontração e simpatia, enquanto decoravam um texto e outro.
Também demos de cara com Fernando Pavão, o gato, que está supermagro e será um vilão pior que Maria Isabel, da Thais Fersoza. “Serei o comendador Almeida, ruim por natureza, inescrupuloso e devasso, pois vê e trata as mulheres – sobretudo as escravas – como objeto”, contou o astro.
Quase no fim do dia, ainda tivemos o privilégio de ver Zezé Motta contracenando com Thais. Aos 50 anos de trajetória, a estrela de muitas novelas, filmes e peças teatrais, vive na trama a Tia Joaquina, que cria a pequena Juliana assim que ela chega à fazenda Engenho do Sol.
Nestas sequências específicas, Zezé contracena por dois minutos com Fersoza. Tudo bem intenso, pois a bruxinha destrata Joaquina, joga as roupas de Juliana no chão e acaba descobrindo que a jovem escrava está grávida de Miguel. Após toda a tensão, Zettel aplaude e dá parabéns a todas, que se abraçam felizes com o resultado. Foi de arrepiar mesmo.
Vale lembrar que Escrava Mãe está pronta do começo ao fim e deverá estrear no primeiro semestre de 2016. Especula-se que seja logo após o Carnaval. Eu não vou perder a estreia do segundo horário de novelas na grade da Record. E você?