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Big Brother Brasil

Big Brother Brasil: ‘Acho que a Gleici levou para o lado pessoal algo que, para mim, era apenas jogo’, diz Diego

Jogando para se proteger, ele atribui sua saída do jogo a um erro de cálculo

Diego foi um jogador estrategista no ‘BBB 18’. Agora, fora da casa, acredita que entregou seu jogo logo de cara e seus alvos acabaram se virando para ele. “Deveria ter feito um mistério, chegado mais quieto, observado antes de tomar partido e me posicionar. Mas, sinceramente, não sei se conseguiria fazer diferente. Eu fui o Diego que queria realmente ser”, avalia o escritor. Ele descreve os dois meses em que esteve no programa como uma grande aventura, um período em que viveu uma montanha-russa de emoções. Acha que se tivesse feito algumas escolhas diferentes, poderia ter chegado mais longe na competição. “Mas estou satisfeito com a minha participação. Ficar mais tempo poderia ser mais desgastante do que prazeroso”, afirma.

Como foi a experiência de participar do BBB?
Foi uma aventura sem comparação na minha vida. Já imaginava que seria algo bem intenso, grandioso, mas foi acima de todas as minhas expectativas. Foi divertido, sofrido, difícil. Uma montanha-russa de emoções do início ao fim. Fiquei muito satisfeito com a experiência e fui até onde podia ir, realmente. Poderia ter feito escolhas diferentes, claro, e chegado um pouco mais longe, mas estou satisfeito. Acho que ir além poderia ser mais desgastante do que prazeroso.

Você foi considerado um dos maiores jogadores que já passou pelo programa. Era esse o objetivo? Qual era a sua estratégia no jogo?
Era bem simples: me proteger, evitar ir ao Paredão e proteger aqueles que eu via que podiam me proteger também até o momento em que o jogo permitisse isso. Entreguei isso bem cedo no jogo e posso ter me prejudicado. Mas funcionou por dois meses.

Você atribui a sua saída a uma estratégia errada?
 
Acredito que talvez tenha sido um erro de cálculo, uma decisão errada de ter atendido ao Big Fone e ter indicado a Gleici. Na hora que atendi, até pensei em indicar outra pessoa, mas achei melhor ver no que ia dar. Resolvi apostar, mas não deu certo.

E a convivência com um grupo tão grande, de pessoas tão diferentes umas das outras, como foi? Conseguiu fazer amigos?
Desde o início eu disse que era complicado falar em amizades para a vida inteira. Eu penso que lá dentro a gente constrói as fundações para algo que pode ou não ser construído fora da casa. Algumas pessoas foram muito importantes para mim, como a Ana Paula, a Paty, o Lucas, o Kaysar, o Viegas, o Caruso e a Jéssica. Vamos ver se a gente consegue manter isso aqui fora, com nossas rotinas e vidas tão diferentes.

E as rixas?
Da minha parte, não saí com rixas. Eu estava jogando e muito do confronto, com a Gleici, principalmente, e com a Ana Clara nesta última semana, se deu pelo fato de eu não conseguir ver nelas essa compreensão de jogo. E eu tentei falar disso nos momentos em que dava. Acho que a Gleici levou para o lado pessoal algo que, para mim, era apenas jogo. E agora, no final, achei que todos foram se despedir de mim de uma forma bem honesta. O jogo acabou para mim e eu não quero ter inimizade nenhuma.

O que fez um filósofo e escritor querer entrar no BBB?
Minha noiva assistia muito e eu sempre dizia “aí dentro eu posso fazer uma coisa legal” e ela não acreditava, achava que eu não tinha o perfil. Aos poucos o meu interesse foi aumentando e acabei me inscrevendo e dando certo para eu viver essa aventura.

E a visibilidade agora, te assusta?
Não. Esse foi um dos motivos principais para eu querer entrar. Porque a vida do escritor independente é muito difícil. Além da experiência legal para eu vivenciar e fazer algo diferente, o BBB abre uma janela muito grande para eu conquistar novos leitores. Vamos ver se eu plantei direitinho para colher coisas boas.

O que foi mais importante para você nesse período?
O convívio foi um dos pontos principais. Estar confinado numa casa com pessoas muito diferentes é muito interessante, porque é preciso olhar sempre para você mesmo. Eu sempre dizia que muitas coisas nas pessoas me incomodavam, mas isso era uma questão minha, e não delas. Eu repeti isso muito lá dentro. Foi muito interessante esse período de autoconhecimento.

Você se mostrou muito competitivo nas provas também…
Fui, realmente, para competir. Algumas pessoas vão pela experiência como um todo, mas fui, principalmente para a competição e, em segundo lugar, pela convivência com outras pessoas. Sou muito reservado e, conhecer pessoas novas, não era meu interesse principal, mas competir, bolar estratégias, tentar ficar o maior tempo possível e, quem sabe, chegar ao prêmio, me chamava muito mais atenção.

Com esse perfil reservado, você conseguia aproveitar as festas, por exemplo?
Curtia, sim. Claro que quando tocava alguma música que eu não conhecia e que nem sabia dançar, eu ficava mais na minha. Mas no rock e na festa brega eu aproveitei muito. Vestir aqueles figurinos também era demais. Lembrei muito da época em que eu era ator. A gente brincava, interpretava, era muito legal.

E a sua alimentação na casa? Foi difícil se adaptar ao ‘Tá com nada’ e ao ‘Tá com tudo’?
Comer nas festas era sempre muito bom. Lembro de um salmão delicioso. No jogo, comecei no ‘Tá com tudo’ e logo depois passei para o ‘Tá com nada’. Fiquei lá por três semanas, mas confesso que senti mais fome no ‘Tá com tudo’. No ‘Tá com nada’, quando dava fome eu ia comer feijão e arroz. No ‘Tá com tudo’, a gente se estruturou de uma forma em que todo mundo comia junto. Então, fazíamos uma refeição por dia apenas. A comida era para todo o grupo, então eu não queria gastar fazendo algo só para mim.

O que foi mais difícil lá dentro?
Foi quando eu perdi meus aliados. Eles foram caindo e eu fui percebendo que não estava fazendo um jogo que o público estava gostando. Para mim era um indício o fato dos meus aliados saírem e todas as pessoas que eu votava ou indicava ainda estarem na casa. Chegou um momento em que vi que estava sozinho e percebi que algo tinha dado errado.

Mas você se arrepende?
Não. Fiz o que podia fazer. Todas as minhas atitudes foram bem pensadas e em nenhum momento eu fui contra o que eu acreditava. Eu poderia, para me tirar do Paredão, ter pensado em votos no Viegas, no Caruso ou na Jéssica, mas eu não fiz isso porque iria ferir a minha dignidade. Então preferi enfrentar os paredões e não tomar atitudes que, para mim, não seriam adequadas. Mesmo que dentro do jogo tudo isso fosse permitido.

O que mais te marcou no jogo?
Algumas conversas foram muito importantes para mim. Eu e o Kaysar, em uma conversa, falamos coisas um para o outro que nunca havíamos contado. Teve uma vez também que ele disse que eu tinha o maior coração da casa. Isso me marcou demais. Das coisas que eu vivi lá dentro, ter encontrado um ser humano como o Kaysar lá dentro foi uma das que mais me marcou. Alguns encontros, que eu não esperava que fossem acontecer, como com o Caruso, o Viegas e a amizade com a Paty e a Ana Paula, eu nunca vou esquecer.

Agora, de fora, para quem você torce?
Para o Kaysar, em primeiro lugar. Acho que ele merece, pela pessoa que é, pela verdade que mostra. Depois para o Viegas, o Caruso e a Jéssica, não necessariamente nesta ordem.

 

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Produtora de conteúdo, especialista em BBB e TV, apaixonada por bastidores. Amo correr nos parques de São Paulo, em especial no Ibirapuera.

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